O CRB é, hoje, um dos últimos clubes na tabela de classificação do campeonato brasileiro. Após a última derrota, frente ao Gama, em Brasília, ironicamente, um deputado prometeu que chegariam não menos que 13 reforços na Pajuçara.
Só prometeu
Pois não chegou nada
Além do carteiro trazendo cobranças
E mais notícias especulativas
Notícias estas, tão oportunistas quanto seus disseminadores
É impressionante como só nos momentos de crise aparecem os heróis. Na verdade pseudo-heróis...
Figurinhas repetidas de um álbum batido há muito tempo, e sem nenhuma graça de colecionar, nem pro bafo, se aproveitam da fragilidade emocional-futebolística da grande quantidade de torcedores alagoanos para se promoverem através de boatos que deveriam ganhar artigo no código penal e um versículo no livro sagrado dos deuses da bola, sujeitando o criminoso/pecador a duras penas (daqui e de lá de cima... ou lá de baixo, vai saber...).
Se aproveitam da nobreza da torcida colorada
Colorada e carente de um time de competitivo. Torcida que paga, e paga caro, para ver a mediocridade de um time de 2 ou 3 jogadores, dentre os quais, o mais popular e importante, não por acaso, candidato a vereador.
Vereadores, deputados, prefeitos, governadores...
São estes os donos do CRB?
NÃO!!
Com exceção dos particulares, os clubes de futebol são de domínio público, são da torcida e do seu signo na sociedade. Da torcida que financia, apóia, e acompanha o time, que escreve com ele a sua história, a ponto de uma se confundir com a outra.
Que vê gerações se sucederem e nada mudar
ou tudo mudar
técnicos e jogadores vêm e vão
dirigentes também
a torcida não,
e mais, infelizmente, aqui, os que mandam no futebol, são os mesmos que mandam em todo o estado
Daí política e futebol se misturam num aglomerado que ninguém entende.
Mas tem uma coisa que todo mundo entende: é a ganância que subjuga a tudo e a todos.
É, meus caros, sábio ditado popular que diz que estes dois entes não se misturam
E não se misturam mesmo, como água e óleo
Pois assim, o futebol fica, definitivamente, como a política
Onde todos prometem tudo
Mas ninguém cumpre, absolutamente
NADA