Seja bem vindo!

Este é o blog de mais um aspirante a símio!
Algumas das imagens presentes nos posts são links para assuntos afins.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Conceituação do TFG do arquiteto Clayson César


Arte de criar uma forma tridimensional a partir da manipulação de uma determinada matéria. Se esta definição contemplar os conceitos de arquitetura e escultura, poderíamos imaginar um cenário em que tais manifestações artisticas estariam muito mais próximas do que se supõe. No entanto, a arquitetura demanda o envolvimento de muito mais elementos, muito mais agentes e a resultante forma tridimensional assume um caráter que não está presente na escultura: o funcional.

Dentro desta abordagem talvez pudéssemos dizer que arquitetura é a arte de "esculpir" uma função.

Novidade, ousadia, surpresa, espanto, o sublime. Estes termos estão intimamente ligados ao conceito de arte, que pode ser definida de muitas formas e focalizada sob as mais diversas perspectivas. Em uma delas, a do filósofo alemão Martin Heidegger, a obra de arte teria um "algo de outro" em relação a outras produções humanas como o artesanato. Este "algo de outro" seria exatamente a essência da arte, aquilo que substancia o caráter de sublime.

A busca pelo novo, pelo "algo de outro" se torna imperativo no fazer arquitetônico, especialmente em tempos de globalização, padronização industrial e da progressiva mecanização da vida cotidiana.

Inserida neste plasma conceitual, a forma surgiu. Fragmentada, sugerindo o caos. Entretanto não caos do senso comum, mas sim aquele presente na teoria dos Fractais, em que a parte reflete o todo e o todo reflete a parte.

E, assim, a obra busca ser completa em cada um de seus pormenores já que “se a parte faz o todo, sendo parte, não se diga que é parte, sendo todo”[1].


[1] Gregório de Mattos


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui:

Seguidores