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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Falácia


Era uma tarde qualquer
num ônibus qualquer
num dia qualquer

Estava eu sentado num dos bancos do singular chã da jaqueira ponta verde via boa vista
acompanhado de uma figura ilustre alagoana: o cara, cujo nome não sei, que encabeça o ismoléo TV. Um tosco, porém interessante seriado divulgado através do youtube.

Pensei em trocar umas idéias com ele, e quem sabe contribuir besteiristicamente com o conteúdo dos próximos episódios da saga, mas enfim, não o fiz, ele parecia entretido demais num papo cabeça com uma charmosa loira de nome aparentemente Larissa, Clarissa, ou algo do tipo. Além do casal, nada além de pessoas quaisquer, com seus pensamentos e outras coisas que não tem a menor importância para este texto.

O sol castigava os passageiros da ala oeste do busão, inclusive o casal ismoléo e outras pessoas quaisquer. Uma senhora, que neste momento deixou de ser uma pessoa qualquer, foi acordada abruptamente por um conhecido que ao descer do ônibus gritou:

BORA QUITÉRIAA!!

Um sobresalto, um susto, um espasmo e um repentino:

opA SiviRinoo!

Saberia ela que não fora Sivirino o autor do esbravejo, mas sim Antônio, Geraldo ou qualquer outra pessoa que sabia seu nome e quis sacanear com ela?

Saberia ela naquele momento entre o sono e a vigília que seu nome não era Quitéria?

Não se sabe
Nem vai se saber
Pode ter sido qualquer coisa, eu não conhecia nenhum dos dois mesmo!

Então, voltando ao sol, outra senhora, menos sonolenta, porém igualmente incomodada pelo astro hipertérmico, trocou de banco, se sentando na ala leste, ala esta, que eu, não despropositalmente, estava.

O fez, a tal senhora, e exclamou:

Pá Cá Mainha!

Olhei para trás e lá estava a tal “mainha”, uma menina de mais ou menos 11 anos de idade, quase derretendo, mais parecia neste momento um boneco de massa de modelar animado em 6 quadros de Stop motion. Alguns movimentos depois do chamado o braço que se ergueu despencou sobre o banco, a menina retorna a forma humana, se levanta e vai sentar-se junto à sua mãe,ou seria mainha?

Fresca como uma brisa...

Quiçá uma brisa da praia que o ônibus e seus passageiros quaisquer contemplariam em alguns minutos.

Se o leitor se perguntar onde PORRA eu quis chegar com este texto eu lhe confesso, estou a me fazer a mesma pergunta.
E não se sinta idiota, pois se você perdeu seu tempo lendo, imagine eu que perdi meu tempo ordenando as palavras para escrever esta história qualquer

De um dia qualquer
numa tarde qualquer

Mas com pessoas nem tão quaisquer assim.

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