Vitruvius foi um grande arquiteto e engenheiro que viveu no século I A.C, ele criou um sistema de proporções baseado nas medidas do corpo humano. Alguns séculos depois, Leonardo Da Vinci representou graficamente o “homem vitruviano” que seria uma análise das proporções humanas em harmonia com formas geometricamente perfeitas: o círculo e o quadrado.
O humanismo pós medieval enxergava o homem como um figura grandiosa que seria dentre outros fatores dono de proporções corporais em correspondência com a natureza. Só que o homem vitruviano insere a imagem do homem em figuras geometricamente perfeitas que são criações do próprio homem e que não possuem correspondentes na natureza.
Na natureza, há sim, figuras ovóides, achatadas, retangulares e elipses. Veja a forma de um seixo, uma grande rocha, o nosso planeta ou o seu movimento em torno do sol: uma elipse.
Se, entretanto, Leonardo da Vinci tivesse feito a imagem de um Macaco ao invés de um homem em harmonia com formas supostamente naturais, talvez hoje conhecêssemos o “Macaco Vinciano” que estaria muito mais em harmonia com a natureza visto que seu corpo com as pernas mais curtas e os braços mais compridos estaria inserido em uma elipse e em um retângulo, formas bem mais fáceis de serem encontradas no mundo natural.
A própria forma do macaco é muito mais “natural” do que a forma humana.
O círculo, amigo, é uma paródia humana das elipses do universo.
Eu quero ser um Macaco!
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